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Vindima 2022
setembro 2022
O ciclo começou com algum atraso devido ao frio de Inverno, mas evoluiu para o normal durante a Primavera. Com o avançar do Verão, confirmamos que estávamos perante um ano especialmente complicado, não só no Douro como em todo o país. A somar a um acumulado anual de precipitação bastante inferior à média, a estação foi extremamente quente e seca, com ondas de calor muito prolongadas e recordes de temperatura máxima (novo máximo do mês de Julho registado no Pinhão de 47 graus).

O impacto das condições meteorológicas nas vinhas foi significativo, com níveis de humidade no solo muito baixos, as videiras tiveram pouco crescimento vegetativo e as produções foram muito baixas, com os cachos e os bagos a apresentarem-se de menor dimensão e peso que o habitual. Em paralelo, também as nossas videiras de algumas castas produziram menos cachos que o normal, foi o caso da Touriga Franca e, nas brancas, da Códega do Larinho. Em contrapartida, foi um ano em que não houve preocupações com as doenças.

Antecipámos que seria uma vindima precoce à semelhança de 2017 e se as castas brancas foram vindimadas cedo e com bons níveis de açúcar e acidez, beneficiando da altitude de 650 metros (Viosinho a 24 de Agosto, Códega de Larinho e Rabigato no início de Setembro), verificámos alguma dificuldade de maturação nas castas tintas. Ainda assim, avançámos com a apanha de alguma Nacional, Franca e Alicante Bouschet para uma primeira vinificação a 7 e 8 de Setembro, com níveis de açúcar e acidez relativamente baixos, mas com a uva em ótimas condições e tendo como resultado um mosto com muito boa cor e aroma.

Com o avançar do Setembro, a temperatura baixou finalmente e a chuva do meio do mês foi essencial para a evolução muito positiva das restantes uvas, especialmente a Touriga Franca. Após uma pausa de uma semana e meia, colhemos as restantes uvas para o Chronicle Tinto e o Linha 1 nos dias 24 e 25 de Setembro. O mosto apresentou-se com boa acidez e com níveis de açúcar mais elevados e com boa estrutura.

Considerando as condições extremas, as videiras reagiram muito bem, especialmente as de cotas mais altas e com orientação solar menos expostas ao calor. A Touriga Nacional foi a casta que melhor desempenho evidenciou, quer em termos de produção quer em termos de qualidade da fruta.




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